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domingo, 9 de maio de 2010

Muttertag - Dia das mães

Essa semana me aconteceu algo muito engraçado! Domingo Passado acordei com um lindo café da manhã na cama e com minha filha me beijando toda feliz com meu Marido. Então pensei.... ou estou dormindo ainda ou algo de muito errado esta acontecendo.Não é meu aniversário, nem nenhuma data importante.
Foi quando me disseram Feliz dia das Mães! Nossa eu cai na risada, mas o dia das mães é só no domingo que vem- eu disse quase chorando de rir! Resumindo erraram a data(conseguiram errar) Mais foi divertido pois acabei ganhando café da manhã na cama !
Como hoje foi o dia das mães de verdade(rsss) Preparei um texto em homenagem a  todas a mães inclusive a minha que agora esta longe de mim. Feliz Dia das Mães!

A maternidade é verdadeiramente um acontecimento mágico. A cada instante que nos sabemos mãe, ficamos mais atentas aos detalhes. Tornamos-nos superpoderosas, e nossas almas permanecem cheias de orgulho

Os filhos já grandes vivem dizendo que sempre são chamados de nossas crianças. Ainda é usado o possessivo, como se fossem propriedades das mães e não da vida! Assim também chamarão seus filhos um dia.

Mãe reconhece seus deslizes e acaba se divertindo com tudo o que acontece: as situações mais impróprias, os momentos em que o silêncio é tão necessário e fala mais do que deve - mesmo sabendo que não deveria falar nada -, os palpites mais infelizes, os conselhos quase nunca pedidos... Coisas de mãe, se não fossem assim não seriam coisas de mãe.

Quando pequenos, as festas da escola, preparação dos aniversários, planejamento para as surpresas da Páscoa e do Natal... Geralmente tudo muito caprichado, na maioria das vezes para satisfazer um desejo materno. Os filhos até gostam, mas se divertiriam da mesma forma se as atividades fossem diferentes das estabelecidas pelas mães.

Adolescentes. Aglomerados na cama da mãe para trocar idéias, falar sobre os problemas de cada um, disputar um colo e aprender a dividi-lo, assistir aos programas de TV ou filmes - o que quase sempre acabava em discussão, porque mãe adora dar palpite e acaba quase sempre comentando o que não deve na hora errada... Mas o aconchego, o calor humano, o corpo a corpo... Apesar das diferenças não falta.

As broncas, as brigas feias, as discussões que magoam também acontecem. Contudo, nada mais que uma semana, no máximo, para que tudo volte como era antes, como se nada tivesse acontecido.

Ficam grandes. Tornam-se autônomos e independentes no estudo, no trabalho... Quase não ficam mais em casa, quando não vão morar sozinhos ou com seus namorados, e namoradas. E a mãe apóia e fica em estado de espera para qualquer eventualidade.

Mas é na hora do desabafo, da comidinha caseira, do preenchimento daquele vazio humano gerado pela vida adulta que recorrem aos cuidados carinhosos da massagem nas costas, das palavras benditas, do sono acanhado que vem inesperado do abraço materno, no calor, antes do ventre, que ampara os medos e resguarda os sonhos.

O cordão se entrelaça. Não há idade, não há distanciamento. A busca da paz em um relacionamento de mãe e filhos é, naturalmente, iluminado, preparado desde a concepção. O vínculo se torna independente da vontade humana, parte de um se torna outro, apesar de serem dois. Unidos em bênção quando gerados com amor.

Quem dera todas as mães pudesse experimentar esse sabor materno. Quem dera todos os filhos guardassem em suas mães seus mistérios e revelassem seus maiores desejos e sanassem suas carências. Quem dera haver mães e filhos em um só objetivo: ser feliz e estar e fazer feliz um ao outro.

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